Capitulo 52

Era ela, Carolina, acompanhada do moço loiro.
    - Carol, você tem certeza? - Perguntou o moço na frente da Carolina.
    - Sim Lipe, vamos falar com ela.
Eu estava paralisada, como ela tinha coragem de fazer isso comigo?
    - Carolina?! Como..? Eu não to acreditando! Você vai ver, isso não vai ficara assim, quando eu sair daqui... - Disse me revoltando contra ela.
    - VOCÊ NUNCA VAI SAIR DAQUI! NUNCA MAIS VAI VER O LUAN, AGORA ELE É MEU!
    - O LUAN NUNCA VAI SER SER! AINDA MAIS DEPOIS QUE ELE FICAR SABENDO DESSA HISTORIA!
Ela riu cinicamente.
    - Minha querida, esquece! O Luan não vai saber disso, você nem vai sair daqui viva!
Meu medo aumentou, eu estava paralisada e só chorava.
    - O que foi que eu te fiz Carolina?
    - O que foi que você me fez? Você ta no meu caminho! Eu te odeio desde que quando Luan assumiu o namora de vocês, a mais de 1 ano atrás. O Luan me rejeitou por causa de você. Eu não mereço isso! Eu AMO ele!
    - CALA A BOCA! Se você amasse não faria isso! Tirar dele quem ele ama!
    - Quem disse que ele ta ama ridícula?
    - Ele me diz, todo dia antes de dormir, ele me liga e diz que me ama. Ele eme diz, todo dia que ele vai viajar, antes de ir ele vai na minha casa e se despedi de mim, chorando por ficarmos separados. Ele eme disse, quando foi até os Estados Unidos na folga dele pedir para mim voltar para ele. Ele disse, aos prantos, quando achou que eu estava morta nos braços dele. Ele me diz, mas nem precisava dizer, os olhos dele falam por ele, os beijos dele falam por ele, tudo que ele fala por ele. 
Quando terminei pude ver o que minhas palavras causaram a ela. Seu rosto tinha expressões diferente. Via dor, ódio, fúria, tristeza nele. Mas uma lagrima me chamou a atenção. Ela queria que ele fizesse tudo eu eu havia dito por ele e não por mim. Outra expressão que vi no rosto de Carolina foi a inveja. 
    - CALA SUA BOCA! - Ela disse isso avançando em mim. Lipe, como ela chamava, a segurou.
    - Me larga Felipe!
    - Ela já vai ter o castigo dela Carol. 
    - Quero acabar com ela com minhas próprias mãos! 
    - Esse não é nosso plano Carol, não pode ficar mudando o nosso plano, dá zica!
 Ele tirou ela do quarto e eu fiquei chorando. Olhei para a meu dedo, a procura da minha aliança para lembrar dele e senti - lo mais perto, mas não a encontrei. Veio na minha cabeça que a tivesse perdido quando Felupe me agarrou na rua.


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