quarta-feira, 15 de junho de 2011

Capitulo 5

Totalmente fictício.

Luan havia me salvado minha vida. Não sei por que, mas me ouvi dizer coisas absurdas.
    - Moça, você esta bem?
    - Bem Luan?! Como você quer que eu esteja bem?! Você me jogou no chão lembra?!
    - Calma moça, eu não joguei você! Eu cai sem querer!
    - Não podia só gritar para eu sair da rua? Tinha que me atacar?
    - Atacar? Eu não te ataquei! Eu te salvei! Você podia estar morta! Um simples obrigado já bastaria. E outra, eu te chamei, você que não escutou!
    - Ah ta! Eu não vou ficar perdendo meu tempo aqui Luan! Ainda mais com você, um cantorzinho metido a besta!
    - EU? Você que é mal educada! Não tenho culpa que você ta ai toda nervosinha! Deve ta com dor de cotovelo! E eu não tenho culpa disso não ta? Eu só te salvei!
    - DOR DE COTOVELO? QUEM VAI FICAR COM DOR AQUI É VOCE SE NÃO SUMIR DA MINHA FRENTE! E outra! Se fosse pra arrependido, era melhor ter deixada o carro me esmaga!
    - Arrependimento? Não to arrependido! Só não sabia que você era suicida! Devia ter imaginado né? Quem mais em sã consciência ia parar no meio da rua? Quer saber de uma coisa? VOCÊ É LOUCA MUIÉ!
    - ISSO, SOU  MESMO! E VOCÊ É SÓ UM CANTOR IMBECIL SE FAZENDO DE SUPER HERÓI! Tchau e até nunca mais Senhor LUAN BANANA!
    - Até nunca mais sua LOUCA MAL EDUCADA!
Eu sai correndo de lá. Enquanto fugia igual uma foragida, senti meus olhos pesarem e em seguida lagrimas correndo. Eu estava chorando. A minha adolescência inteira sonhei com aquele encontro e quando desisti de procurar, dou de cara com ele. Eu sabia que tinha sido grossa e mal  educada, mas não podia ser gentil, por que não resistia. Aquele tempo todo sem pensar nele, todo aquele esforço! Eu tinha esquecido ele, e  assim continuaria. Eu estava nervosa, tremia muito e sai correndo pra casa. Quando cheguei, entrei tranquei a porta e fui correndo por meu quarto pegar a única coisa que me acalma depois de que parei de escutar as musicas do Luan, Tic Tac. Acalma-me, serio! Engoli uns 2 pacotinhos, arrumei minha bolsa colocando nela um estoque de Tic Tac e roupas, peguei o carro e fui pra casa da Mariah. Cheguei lá e ela estava com a TV ligada num programa local que vai a festas, show em Londrina e fica entrevistando as pessoas. Sentamos pra assistir. Eles anunciaram que estavam ao vivo do show do Luan. Quis sair correndo, mais Mariah ia querer saber por que e eu não estava a fim de contar. Fiquei olhando o universo ao qual eu havia pertencido a alguns anos, o da Família Luan Santana. De repente, anunciam uma entrevista com o Luan. Droga, e agora? Eu não vou agüentar.

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