quinta-feira, 30 de junho de 2011

Capitulo 25

A partir desse capitulo, a narradora passa a ser a namorada do Luan. Quando mudar estará escrito antes do capitulo. Se não tiver, é por que quem narra é a narradora principal, a garota que namora o Luan.

Acordei com o despertador. É domingo e mais uma vez esqueci-me de desligar o despertador. Levantei e tomei café, pensando no Luan como sempre. Sonhei com ele de madrugada, mal dormi, pesadelos que tenho sempre, mas o que me chamou atenção é que nesse sonho de hoje, ele passou mal. Tocou o telefone. O numero era do Brasil. Quem será que era? Atendi.                                                                                                                                                                                                                    
    - Alô?
    - Com quem falo?
Eu disse meu nome. Mas logo percebi e reconheci a voz.
    - Dagmar?
    - Sim, sou eu mesma, você ta bem?
    - Indo, e você?
    - Bom, não muito. Onde você esta morando?
    - Dag, me desculpa, mas eu não quero falar. Você entende né?
    - Claro, vou direto ao assunto. Pode ser?
    - Claro! – Disse meia desconfiada.
    - Então, é o seguinte, queria te pedir um favor. Luan não ta muito bem, não quis comer ontem, passou mal, desmaiou no show, o medico disse que é problemas emocionais. Sei que vocês não estão mais juntos, ele nem sabe que eu to ligando. Na verdade, ligo pra sua amiga direto, para pedir informações suas para o Luan, mas ela nunca me deu seu telefone. Insisti  hoje, por que estou preocupada com ele. Sei que ele sente sua falta demais, então ia te pedir para falar com ele, pelo telefone.
    - Dag, me desculpa, você não sabe como esta sendo difícil evitar tudo que se refere ao Luan, agora que to melhorando, eu não posso falar com ele, não vou agüentar isso. Vai ser demais para mim...
    - Tudo bem, eu entendo.
    - O brigado por compreender.
    - Imagina querida, vou desligar ta? Preciso ver o Luan...
    - Não Dag, espera...
    - Oi...
    - Como ele ta?
Neste momento meu coração gelou e senti lagrimas caindo no rosto e me senti temer pela resposta.
    - Ah, ele ta mais ou menos. Triste...
    - Desculpa, mas não vou conseguir falar com ele.
    - Não tem problema, eu te entendo.
    - Obrigado...
    - Que isso. Vou desligar agora, beijos...
    - Beijos.
Assim que desliguei o telefone não conseguia mais parar de chorar. Queria falar com ele, mas eu não podia. Não podia voltar a trás. Eu tinha que me controlar, e escutando sua voz não seria fácil. Passei a tarde chorando e não conseguia tira – lo da minha cabeça. Decidi ir vê – lo. Ficaria longe, não iria chegar perto. Arrumei minhas malas e parti pro aeroporto. 

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